Queridos leitores,
Queria compartilhar com vocês a incrível leitura do livro Comer, Rezar, Amar. Há algum tempo, antes mesmo do lançamento do filme, uma amiga me mostrou o livro, e me disse que estava lendo, e o daria de presente à sua irmã. Que era um livro que valia a pena ser lido.
O tempo passou, o filme foi lançado, e eu não quis vê-lo. Tenho essa tendência de querer primeiro ler o livro, pra depois ver o filme. Nao me contento com o 'fast-forward' de uma historia que, mesmo com o maior dos meus esforços, me custaria umas 18-20 horas de leitura, condensado em 3 horas de filme... é como ler somente a sinopse e não ter acesso aos detalhes que fazem a diferença.
Deve ser por isso que me tornei sempre especialista em tudo o que faço. Quero conhecer em detalhes. Saber o "pulo-do-gato". Sei que isso leva tempo, exige esforço. E me dou o direito de conhecer integralmente o que vou estudar ou conhecer.
Bom, voltando ao tema: há três dias nao largo esse livro... ele fala de coisas incrivelmente profundas e tão sem-sentido para o tema desse blog... será?
Fala de expectativas, desejos. Fala de encontros (e desencontros), fala de busca, de auto-conhecimento, de auto-realizaçao. Será que tudo isso é assim tão separado do "profissional"?
Bom, tive a sorte de encontrar esse livro em ingles, aqui mesmo na minha cidade, e nao passar pelo crivo e interpretaçao do tradutor. Estou lendo no original... Isso é ótimo, porque me permite entrar no universo da autora sem intermediários.
E, como tudo o que faço, quero saber melhor, saí em busca de alguma informação sobre Elizabeth Gilbert, quando me deparei com um 'speech' dela no TED, falando sobre o processo criativo e a dificuldade de lidar com o sucesso estrondoso de um livro como Comer, Rezar, Amar. Os medos que surgem, as inseguranças. E como resolver e conviver com mais 40 anos de processo criativo que podem não alcançar o mesmo sucesso?
Vejam vocês mesmos como Elizabeth Gilbert lida com isso. Dá para pensar e transportar para nossa vida profissional. Como conviver com o fantasma de nosso próprio sucesso?
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