terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dia 24/09 - Treinamento: Importação Básica em Londrina

Então, leitores, chegando a hora do treinamento sobre Importação Básica, com uso de simuladores de LI e DI, em Londrina, queria compartilhar com vocês minhas impressões pessoais.

Uma turma nova é sempre um novo desafio. Serão algumas carreiras profissionais tocadas pelo que iremos apresentar. Esperamos que de maneira muito positiva.

O que posso dizer é que o material está muito bacana, teremos um dia com muitas atividades, muito dinâmico. E muito trabalho!

Sempre digo que quando nos apresentamos para uma tarefa de aprendizagem, seja como instrutores ou como aprendizes, sempre levamos conosco nossa história, nossas capacidades. E obviamente esperamos sair do evento com algo novo, que ainda não sabíamos ou que não nos havia ocorrido.

Digo sempre, e acredito firmemente nisso, que quem somos é o grande diferencial sobre o que iremos aprender. Como nos dedicamos, como absorvemos informação, como transformamos o que aprendemos em realidade de acordo com nossos interesses.

Há quem entre e saia de um treinamento sem ter sido tocado por esse incrível momento de troca. Eu jamais consegui. Sempre saí melhor, mais capacitada, mais equipada. E é isso que desejo transmitir aos participantes de meus treinamentos.

Que saiam com ferramentas melhores para enfrentar seus desafios.

É o que eu espero. Para todos nós.

Um bom treinamento a todos.

Nos vemos na volta.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Brazil cobra do WTO medidas contra flutuação cambial

Sept. 19 (Bloomberg) -- O Brasil está pressionando a WTO (World Trade Organization) para permitir que seus membros protejam suas indústrias dos desequilíbrios causados pela flutuação cambial.

O Ministro das Relações Exteriores diz que as regras de proteção contra práticas desleais datam de quando a maioria das taxas foram fixadas. Mecanismos incluindo anti-dumping e de salvaguarda, bem como direitos de retaliação, necessitam de atualização para lidar com “grandes flutuações nas taxas de cambio” - diz o Ministro.

Enquanto a proposta brasileira apresentada na reunião de Geneva não especifica quais países acredita estar mantendo suas moedas desvalorizadas, o movimento ocorre quando a presidente Dilma intensifica esforços para proteger os fabricantes de importações mais baratas da China, cuja taxa de cambio está atrelada ao dólar norteamericano.

Na semana passada, o governo aumento em 30% a taxa sobre veículos com alto percentual de partes importadas depois do surgimento dos carros fabricados na China.

Os fabricantes da maior economia latino-americana tem sido prejudicados pelo fortalecimento do real em 29% desde o final de 2008, mais que as moedas de todos os 25 maiores mercados emergentes monitorados pela Bloomberg, com exceção do Peso Chileno.

Desde Outubro de 2010 o Brazil também aumentou a taxa no fluxo de capitais e intensificou a compra de dólares para defender o Brasil do que o Ministro da Fazenda Guido Mantega chama de “guerra cambial”.

O real apresenta hoje um ano de baixa, consolidando seu status de pior performance entre as principais moedas esses mes, com as medidas dos governos europeus contra a crise para enfraquecer a moeda.

O real caiu 3.6 por cento, para 1.7976 por dolar contra 1.7331 em 16 de setembro. Em 267 de julho a moeda fechou em 1.5391 por dollar, seu melhor nível desde Janeiro de 1999.

As importações brasileiras cresceram 29% para $ 147 bilhões de dólares nos primeiros 8 meses do ano, enquanto as exportações, empurradas pelo crescimento nos preços das commodities, pulou 32% para $ 167 bilhões de dólares.

A compra de carros importados, o segundo maior item importado pelo Brasil, subiu 45% para $7.4 bilhões no mesmo período. O total de carros importados da china pularam 35% até agora, para $ 21 bilhões.

--Repórteres: Andre Soliani e Adriana Chiarini;
--Editor: Joshua Goodman
- Publicado na Revista Bloomberg Businesswek - tradução livre para o Blog Plantrade.

sábado, 17 de setembro de 2011

John Wooden - Definição de Verdadeiro Sucesso

Uma lição de sabedoria e humildade. Vale conferir!

Treinamento em Londrina transferido para 24/09

Prezados Leitores,

Por motivos outros, tivemos que transferir a data do treinamento 'Importação Básica com Simulador de LI e DI" em Londrina, para 24/09.

Assim, aqueles que tiverem interesse, ainda dá tempo de se inscrever.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Porque pessoas Criativas podem perder Cargos de Liderança

Criatividade é bom -- e ainda mais crítico do que nunca no mundo dos negócios.  Então porque as empresas outrora consideradas criativas estão no atoleiro, tendo transformado a inovação contínua na exceção e não a regra? Jennifer Mueller, professora da Wharton Management e colegas da Universidade Cornell e da Escola Indiana de Negócios conseguiram ter uma boa idéia da razão.

Na publicação entitulada "Reconhecendo a Liderança Criativa: É possível a expressão de uma idéia criativa afetar a percepção do potencial de liderança?" -publicada em Março de 2011 no Jornal de Psicologia Social Experimental, Muller e os co-autoires Jack A. Gonçalo da Cornell e Dishan Kamdar do ISB realizaram tres estudos para examinar como pessoas criativas era vistas pelos colegas.
As pessoas que expressaram maior criatividade foram percebidas como pessoas com menor, não maior potencial de liderança. A exceção foi observada quando se solicitou que os particpantes do estudo observassem a liderança carismática. Nessas circunstâncias, os criativos conseguiram sair-se melhor. Mas a questão básica é que, na maioria dos casos, ser criativo parece colocar o indivíduo em posição de desvantagem na escada corporativa. "Não é fácil selecionar líderes criativos", diz Mueller. "Será preciso mais esforço e tempo para reconhecer um líder criativo do que se pensava inicialmente".

Essa realidade deveria ser um dos focos de preocupação daqueles que se sentam nas mesas dos conselhos das corporações ao redor do mundo. Numa recente pesquisa com 1,500 CEO´s pelo Instituto IBM, a criatividade  foi considerada como o atributo individual mais importante para o sucesso em liderar uma grande corporação no futuro. Essa descoberta não tão surpreendente para Mueller. "Existe pequisa que mostra que aqueles que tem suas próprias idéias criativas são melhores líderes". "Aqueles indivíduos sabem reconhecer uma boa idéia, são abertos à elas e sabem conduzir essas idéias através da organização. Selecionar líderes criativos é um desafio crítico enfrentado pelas organizações".

Mas compreender a necessidade da criatividade dentro das organizações não é o mesmo que fomentá-la. De fato, o trabalho de Mueller deixa claro que aqueles que pensam "fora da caixa" podem ser penalizados por isso. No primeiro estudo do trabalho, Mueller e seus colegas examinaram essa tendência na divisão de uma grande refinaria na India Central. Um total de 346 funcionários participaram do estudo, com 291 deles sendo avaliados por seu potencial para liderança e 55 funcionários realizando as avaliações. Aos avaliadores, foi solicitado preencher questionários sobre os 291 indivíduos, avaliando tanto o grau em que eles apresentavam novas e úteis ideias, sua perspectiva de tornar-se um líder efetivamente, até o avanço para uma posição real de liderança.  Ao analisar o material, Mueller e sua equipe controlaram as probabilidades de que as pessoas criativas simplesmente não estivessem interessadas em ascender na escala da gestão.

O Grupo encontrou uma significativa correlação entre ser criativo e ser visto como material pobre para a gestão. "Por definição, as pessoas dizem que ser criativo é positivo", diz Mueller. "É praticamente quase impossível alguém declarar que eles não querem criatividade. Mas quando alguém realmente apresenta alguma criatividade, há uma resposta de ' Uau, o que é isso?' .Essa questão realmente aparece apenas no momento que a idéia criativa ganha vida. Existe desconforto quando as pessoas se deparam com a criatividade."

"Arremessador de Idéia " versus "Avaliador de Idéias"
Essa descoberta surgiu no segundo estudo. Aqui, Mueller e seus colegas estudaram 194 estudantes que se inscreveram numa grande universidade americana. Metade do grupo foi entitulado "arremessador de idéia", enquanto a outra metade tinha a tarefa de avaliar essas idéias. O desafio era apresentar uma idéia de como uma companhia aérea poderia gerar mais receita com seus passageiros. Dentro do grupo de "arremessadores de idéia", foi instruído à metade deles para apresentarem uma idéia que fosse além de útil, inovadora. À outra metade, foi instruído para apresentar apenas idéias úteis. Os estudantes tiveram 10 minutos para bombardear os avaliadores com suas idéias, e então os avaliadores as classificaram por vários fatores, incluindo qual o potencial de criatividade da idéia e qual o tipo de potencial de liderança que cada arremessador tinha obtido.

Novamente, aqueles que apresentaram idéias criativas foram vistos com significante menos potencial de liderança do que aqueles que apenas apresentaram soluções úteis. Para ter certeza que isso não se reduzia apenas a uma questão de personalidade - que de alguma forma os criativos fossem vistos como menos simpáticos - a equipe de Mueller também questionou sobre a competência e carisma dos arremessadores de idéias. Isso revelou que ambos os grupos eram vistos como igualmente competentes e carismáticos. Então, o problema residia simplesmente na apresentação de uma idéia inteligente, não sendo percebido como um defeito de personalidade.

De acordo com Mueller, essas descobertas eram consistentes com a forma como as pessoas tradicionalmente definiam a liderança empresarial no passado.  "O valor que os líderes tem para os grupos reside em criar metas comuns, para que o grupo possa alcançá-las", Mueller ressalta. "E tanto melhores as metas quanto mais claras forem - ninguém quer incertezas. Então os líderes precisam diminuir a incertidão e criar  padrões de comportamente para todos do grupo. E eles criam os padões à medida que se moldam à eles."

Ela contrasta esse pensamento com como as pessoas descrevem as pessoas criativas. Outra literatura acadêmica descobriu que quando as pesssoas eram questionadas a respeito do que vinha às suas mentes quando pensavam em pessoas criativas, junto com "visionária" e "carismática", apareciam palavras como "evasiva", "sem foco", "inconformada". O fato é que as pessoas não tem boa imagem a respeito dos indivíduos criativos - eles se sentem de forma ambivalente em relação à eles.

Mueller afirma que, obviamente, nem todas as organizações falham em promover os tipos criativos. Algumas empresas, como IDEO e APPLE são especificamente voltados à estimulação da criatividade e valorizam a inovação; o valor dessas qualidades está intrínseco em suas culturas, não apenas como um simulacro da alta cúpula.  Para demonstrar isso, Mueller e seus colegas realizaram um terceiro estudo. Nesse caso, tomaram um grupo de 183 alunos de uma universidade americana e os repartiram em dois grupos. O primeiro grupo foi preparado para pensar na liderança e carisma juntos, já que lhes foi pedido para pensar em cinco atributos que definem um líder carismático. "Quando você ativa a palavra 'carismático' na sua mente, você aceita melhor pensar na criatividade", diz Mueller.

Depois de listar esses atributos, foi entregue à eles uma estória de uma pessoa tendo uma idéia, novamente, de como uma companhia aérea podia gerar mais receita com seus passageiros. Metade do grupo foi alimentado com a história de um indivído que apresneta uma idéia útil, mas não criativa, para resolver um problema, enquanto à outra metade era apresentada a versão de um indivíduo  com uma idéia útil e criativa (nesse caso, era cobrar por jogos online durante o vôo). A todos foi pedido para classificar o potencial de liderança das pessoas que apresentaram as idéias. Neste caso,o grupo exposto à idéia criativa classificaram o indivíduo com maior potencial de liderança do que o grupo cuja história de alguém com uma idéia apenas prática.

Mas como seria se as pessoas não estivessem pensando especificamente a respeito de líderes criativos?
Ao segundo grupo não havia sido sugerido pensar em carisma e liderança juntos.  A eles foi pedido apenas para listar os atributos de um líder. A palavra "carismático" nunca foi mencionada.  Então esses estudantes também foram divididos em dois grupos e fizeram o mesmo exercício de ranquear uma idéia criativa ou apenas uma idéia útil.

Nesse caso, os resultados foram o oposto do primerio grupo estudado -  eles classificaram o potencial de liderança da pessoa criativa como menor do que daquele indivíduo que teve apenas uma idéia útil.


Desmascarando os estereótipos

De acordo com Mueller, esse estudo aponta os sentimentos conflitantes que as pessoas frequentemente apresentam frente aos reais pensadores criativos. Nesse estudo, ela e os co-autores escrevem que líderes mais originais podem ser menosprezados em favor da seleção de líderes que preservem o status quo por se apegar às soluções possíveis, mas relativamente pouco originais." Eles sugerem que a realidade criada por esse viés pode explicar porque  a pesquisa de líderes da  IBM identificou que muitos expressam dúvida ou falta de confiança em assumir responsabilidades em tempos de complexidade. Esses líderes foram ostensivamente promovidos com base nessa percepção prototípica de liderança e agora se deparam com um mundo altamente modificado, que requer respostas muito mais criativas e mais reflexão."

Isso significa que as empresas precisam "desmascarar os estereótipos" contra as pessoas criativas - diz Mueller. "O fato é, algumas pessoas são selecionadas para trilhar a liderança, enquanto outras não. Então, as empresas precisam rever essa questão, e seu sistema de avaliação deveria adequar-se. Os gestores necessitam colaborar no entendimento de quais estereótipos eles tem em mente e como ultrapassá-los".

A chave é como as empresas encaram os traços associados à criatividade "Em algumas culturas é menos problemático que em outras,"  diz Mueller. "A questão é, 'Como você pensa respeito de descrições como 'evasivo' ou 'desfocado''? Se esses traços são vistos como negativos, então você pode ter um problema." É  importante que empresas com essa visão examinem suas perspectivas porque !muitos deles querem ser criativos e não sabem o que estão fazendo errado. Diagnosticar que você é uma dessas empresa é o primeiro passo para a solução da questão."

Certamente, Mueller não está argumentando que todo o 'evasivo', todo bruxo criativo está apto a um posto na gestão. "Ser líder requer  multiplas habilidades, e a criatividade é apenas uma delas" diz ela. "Algumas pessoas criativas simplesmente não tem essas outras habilidades. Mas o desafio é reconhecer aquelas que as tem."

Source: Universia Knowledge Wharton

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O BOM NEGOCIADOR

Em todas as áreas de nossa vida, estamos sempre negociando, quer tenhamos consciência disso ou não.

Tenho lido muito a respeito, de vários especialistas em negociações, e identifico alguns padrões de atitude, caráter e técnicas que um bom negociador possui ou desenvolve ao longo de sua vida.

1) OBJETIVOS DAS PARTES EM SINTONIA
Náo é facil identificar, porque se usa muito de blefe, falsas aparencias e dissimulação.

2) MÁ  GESTAO DO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO
Rapidez excessiva, morosidade exagerada, interlocutores errados nas reuniões e falta de comprometimento ao final das reuniões.

3) AS PESSOAS ENVOLVIDAS NÃO SE RELACIONAM BEM
Não compreendem umas as outras e interpretam erronamente as motivaçoes dos demais. Cuidar também da reputação.

4)FALTA DE CONFIANÇA umas nas outras.
Identificar pontos em comum antes dos pontos de conflito, agir com paciência, ter prazer em sentar-se à mesa de negociaçoes.

Um dos maiores dons do grande negociador consiste em compreender o que é preciso fazer para que a outra parte entenda de fato a mensagem que se quer passar.

Também é importante compreender padrões que transcendem cultura e história, identificá-los e usar a favor da negociação.

São  características do bom negociador (segundo Richard Shell, da Wharton Business School): A capacidade de saber ouvir, metas elevadas, integridade e confiabilidade. Também é fundamental saber se comunicar com clareza.
Meu conselho é que todos os profissionais façam do mundo real o laboratório de testes de suas habilidades de negociadores. Quando praticamos seja lá o que for, quase sempre aprendemos muita coisa.

Disso resulta um maior grau de confiança — o que é uma das coisas mais importantes para uma negociação bem-sucedida.

Camex aumenta Imposto de Importação de sete produtos

06/09/2011 Brasília (6 de setembro)

O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) aprovou, em reunião realizada hoje, a segunda revisão anual da Lista de Exceção da Tarifa Externa Comum (Letec) do Mercosul.

Sete produtos foram incluídos na lista. Eles tiveram aumento do Imposto de Importação.

A medida, que entra em vigor com a publicação no Diário Oficial da União (DOU), alterou as alíquotas dos seguintes itens:

• Pneus de borracha, dos tipos utilizados em bicicletas (NCM 4011.50.00): de 16% para 35%;

• Porcelanatos (NCM 6907.90.00): de 12% para 35%;

• Aparelhos de ar-condicionado, do tipo split-system com capacidade inferior a 7.500 frigorias/hora (NCM 8415.10.11): de 18% para 35%;

• Partes referentes a unidades condensadoras ou evaporadoras para fabricação de aparelhos de ar-condicionado do tipo split-system com capacidade inferior a 7.500 frigorias/hora (NCM 8415.90.00): de 14% para 25%;

• Bicicletas (NCM 8712.00.10): de 20% para 35%;

• Barcos a motor referentes à embarcação de esporte e recreio (NCM 8903.92.00): de 20% para 35%;

• Rodas e Eixos Ferroviários (NCM 8607.19.90): de 14% para 35%.

A justificativa para as alterações tarifárias foi o aumento das importações, o que reduz a competitividade da indústria nacional.

Para possibilitar a inclusão dos sete códigos acima, seis produtos tiveram que ser retirados da Lista de Exceção da TEC. O Brasil está autorizado a manter cem códigos em sua lista, até 31/12/2015.

Como havia apenas uma vaga, a Camex decidiu excluir seis itens.

Fonte:Assessoria de Comunicação Social do MDIC