quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Treinamento em Londrina - 24.09



Com muita alegria compartilho com vocês as impressões de nosso treinamento dia 24/09 em Londrina.

Tivemos 12 participantes, e um dia muito intenso, de muito trabalho. A sensação geral foi que o tempo foi curto para tanta informação. E eu compartilho essa sensação com os participantes.

Por outro lado, isso nos dá a certeza que os assuntos abordados eram pertinentes, que a abordagem foi acertada, e que ficou uma sensação de "quero mais". Isso é tudo que um instrutor espera. Obviamente, nunca nenhum treinamento será suficiente. Mas se ele puder despertar o desejo por continuar buscando o conhecimento, se puder dar o caminho para que os profissionais trilhem suas sendas, então teremos tido êxito.

Essa é minha sensação, corroborada por comentários como os abaixo, recebidos na avaliação no treinamento:

"Detalhamento de certos pontos do processo de importação. E uma ótima explicação. Parabéns, Fabrícia, você é ótima no que faz".

"Destaco como pontos fortes o uso de casos reais na demonstração dos processos de importação".

"Instrutora com muito conhecimento e domínio do curso".

"Sugiro incluir sumário na apostila"

"O curso deveria ser mais extenso, com mais horas/aula. A instrutora domina plenamente o assunto, explica com clareza e paciência".

"A carga horária deve ser extendida".

Por tudo isso, entendo que o treinamento foi um sucesso.

Claro, ficaram sugestões muito pertinentes, tivemos problemas técnicos com o projetor, que foram parcialmente superados, mas que podem melhorar muito. Em compensação, conseguimos dinamizar o treinamento com bons trabalhos em dupla, com exercícios práticos, e com muita, muita conversa e interação.

Obrigada a todos os participantes. E vamos nos preparar para o próximo desafio.

sábado, 1 de outubro de 2011

Chineses dão garantia, mas não tem peças pra consertar

For listening this post in english, go to page "Audio Posts" - Chery Cars Complaints


São Paulo – O simples tráfego de um carro chinês danificado não seria o suficiente para provocar acaloradas discussões, certo? Errado se o veículo em questão tiver recebido um adesivo colado pelo próprio dono com os dizeres "Não tem peças, nem previsão de chegar. Pense num arrependimento!". Fotografado por uma motorista de Fortaleza, no Ceará, o flagra fez barulho nas redes sociais e colocou, mais uma vez, o custo benefício dos automóveis chineses na linha de fogo.

Montadora do automóvel, a Chery se defendeu por meio de sua assessoria de imprensa, afirmando que "o prazo máximo para a entrega de itens disponíveis é de 48 horas". Para os indisponíveis, não há razão que explique a demora de certas peças, pois "trata-se apenas da demanda e da programação de pedidos, que ocorre semanalmente". Em nota, a empresa diz ter quadriplicado o volume de itens nos últimos meses, chegando a um índice de atendimento superior a 80%. Só em setembro, 21 contêineres de peças chegaram ao Brasil.

Se depender da visão dos internautas que registram queixas no site Reclame Aqui, a rede de distribuição ainda tem o que melhorar. De setembro de 2010 até o último dia de agosto deste ano, a Chery recebeu 158 reclamações. Embora todas tenham sido respondidas pela marca, apenas 32% dos usuários afirmaram que voltariam a fazer negócio com a empresa, o maior percentual entre todas as montadoras chinesas instaladas no país.

O número de queixas corresponde a quase 1% dos veículos vendidos pela Chery no mesmo período. Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) foram 17.176 unidades emplacadas na época. A título de comparação, esta relação é dez vezes maior que a apresentada pela Fiat, que encabeça o ranking de vendas com 780.413 unidades comercializadas.

Fonte: Revista Exame.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dia 24/09 - Treinamento: Importação Básica em Londrina

Então, leitores, chegando a hora do treinamento sobre Importação Básica, com uso de simuladores de LI e DI, em Londrina, queria compartilhar com vocês minhas impressões pessoais.

Uma turma nova é sempre um novo desafio. Serão algumas carreiras profissionais tocadas pelo que iremos apresentar. Esperamos que de maneira muito positiva.

O que posso dizer é que o material está muito bacana, teremos um dia com muitas atividades, muito dinâmico. E muito trabalho!

Sempre digo que quando nos apresentamos para uma tarefa de aprendizagem, seja como instrutores ou como aprendizes, sempre levamos conosco nossa história, nossas capacidades. E obviamente esperamos sair do evento com algo novo, que ainda não sabíamos ou que não nos havia ocorrido.

Digo sempre, e acredito firmemente nisso, que quem somos é o grande diferencial sobre o que iremos aprender. Como nos dedicamos, como absorvemos informação, como transformamos o que aprendemos em realidade de acordo com nossos interesses.

Há quem entre e saia de um treinamento sem ter sido tocado por esse incrível momento de troca. Eu jamais consegui. Sempre saí melhor, mais capacitada, mais equipada. E é isso que desejo transmitir aos participantes de meus treinamentos.

Que saiam com ferramentas melhores para enfrentar seus desafios.

É o que eu espero. Para todos nós.

Um bom treinamento a todos.

Nos vemos na volta.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Brazil cobra do WTO medidas contra flutuação cambial

Sept. 19 (Bloomberg) -- O Brasil está pressionando a WTO (World Trade Organization) para permitir que seus membros protejam suas indústrias dos desequilíbrios causados pela flutuação cambial.

O Ministro das Relações Exteriores diz que as regras de proteção contra práticas desleais datam de quando a maioria das taxas foram fixadas. Mecanismos incluindo anti-dumping e de salvaguarda, bem como direitos de retaliação, necessitam de atualização para lidar com “grandes flutuações nas taxas de cambio” - diz o Ministro.

Enquanto a proposta brasileira apresentada na reunião de Geneva não especifica quais países acredita estar mantendo suas moedas desvalorizadas, o movimento ocorre quando a presidente Dilma intensifica esforços para proteger os fabricantes de importações mais baratas da China, cuja taxa de cambio está atrelada ao dólar norteamericano.

Na semana passada, o governo aumento em 30% a taxa sobre veículos com alto percentual de partes importadas depois do surgimento dos carros fabricados na China.

Os fabricantes da maior economia latino-americana tem sido prejudicados pelo fortalecimento do real em 29% desde o final de 2008, mais que as moedas de todos os 25 maiores mercados emergentes monitorados pela Bloomberg, com exceção do Peso Chileno.

Desde Outubro de 2010 o Brazil também aumentou a taxa no fluxo de capitais e intensificou a compra de dólares para defender o Brasil do que o Ministro da Fazenda Guido Mantega chama de “guerra cambial”.

O real apresenta hoje um ano de baixa, consolidando seu status de pior performance entre as principais moedas esses mes, com as medidas dos governos europeus contra a crise para enfraquecer a moeda.

O real caiu 3.6 por cento, para 1.7976 por dolar contra 1.7331 em 16 de setembro. Em 267 de julho a moeda fechou em 1.5391 por dollar, seu melhor nível desde Janeiro de 1999.

As importações brasileiras cresceram 29% para $ 147 bilhões de dólares nos primeiros 8 meses do ano, enquanto as exportações, empurradas pelo crescimento nos preços das commodities, pulou 32% para $ 167 bilhões de dólares.

A compra de carros importados, o segundo maior item importado pelo Brasil, subiu 45% para $7.4 bilhões no mesmo período. O total de carros importados da china pularam 35% até agora, para $ 21 bilhões.

--Repórteres: Andre Soliani e Adriana Chiarini;
--Editor: Joshua Goodman
- Publicado na Revista Bloomberg Businesswek - tradução livre para o Blog Plantrade.

sábado, 17 de setembro de 2011

John Wooden - Definição de Verdadeiro Sucesso

Uma lição de sabedoria e humildade. Vale conferir!

Treinamento em Londrina transferido para 24/09

Prezados Leitores,

Por motivos outros, tivemos que transferir a data do treinamento 'Importação Básica com Simulador de LI e DI" em Londrina, para 24/09.

Assim, aqueles que tiverem interesse, ainda dá tempo de se inscrever.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Porque pessoas Criativas podem perder Cargos de Liderança

Criatividade é bom -- e ainda mais crítico do que nunca no mundo dos negócios.  Então porque as empresas outrora consideradas criativas estão no atoleiro, tendo transformado a inovação contínua na exceção e não a regra? Jennifer Mueller, professora da Wharton Management e colegas da Universidade Cornell e da Escola Indiana de Negócios conseguiram ter uma boa idéia da razão.

Na publicação entitulada "Reconhecendo a Liderança Criativa: É possível a expressão de uma idéia criativa afetar a percepção do potencial de liderança?" -publicada em Março de 2011 no Jornal de Psicologia Social Experimental, Muller e os co-autoires Jack A. Gonçalo da Cornell e Dishan Kamdar do ISB realizaram tres estudos para examinar como pessoas criativas era vistas pelos colegas.
As pessoas que expressaram maior criatividade foram percebidas como pessoas com menor, não maior potencial de liderança. A exceção foi observada quando se solicitou que os particpantes do estudo observassem a liderança carismática. Nessas circunstâncias, os criativos conseguiram sair-se melhor. Mas a questão básica é que, na maioria dos casos, ser criativo parece colocar o indivíduo em posição de desvantagem na escada corporativa. "Não é fácil selecionar líderes criativos", diz Mueller. "Será preciso mais esforço e tempo para reconhecer um líder criativo do que se pensava inicialmente".

Essa realidade deveria ser um dos focos de preocupação daqueles que se sentam nas mesas dos conselhos das corporações ao redor do mundo. Numa recente pesquisa com 1,500 CEO´s pelo Instituto IBM, a criatividade  foi considerada como o atributo individual mais importante para o sucesso em liderar uma grande corporação no futuro. Essa descoberta não tão surpreendente para Mueller. "Existe pequisa que mostra que aqueles que tem suas próprias idéias criativas são melhores líderes". "Aqueles indivíduos sabem reconhecer uma boa idéia, são abertos à elas e sabem conduzir essas idéias através da organização. Selecionar líderes criativos é um desafio crítico enfrentado pelas organizações".

Mas compreender a necessidade da criatividade dentro das organizações não é o mesmo que fomentá-la. De fato, o trabalho de Mueller deixa claro que aqueles que pensam "fora da caixa" podem ser penalizados por isso. No primeiro estudo do trabalho, Mueller e seus colegas examinaram essa tendência na divisão de uma grande refinaria na India Central. Um total de 346 funcionários participaram do estudo, com 291 deles sendo avaliados por seu potencial para liderança e 55 funcionários realizando as avaliações. Aos avaliadores, foi solicitado preencher questionários sobre os 291 indivíduos, avaliando tanto o grau em que eles apresentavam novas e úteis ideias, sua perspectiva de tornar-se um líder efetivamente, até o avanço para uma posição real de liderança.  Ao analisar o material, Mueller e sua equipe controlaram as probabilidades de que as pessoas criativas simplesmente não estivessem interessadas em ascender na escala da gestão.

O Grupo encontrou uma significativa correlação entre ser criativo e ser visto como material pobre para a gestão. "Por definição, as pessoas dizem que ser criativo é positivo", diz Mueller. "É praticamente quase impossível alguém declarar que eles não querem criatividade. Mas quando alguém realmente apresenta alguma criatividade, há uma resposta de ' Uau, o que é isso?' .Essa questão realmente aparece apenas no momento que a idéia criativa ganha vida. Existe desconforto quando as pessoas se deparam com a criatividade."

"Arremessador de Idéia " versus "Avaliador de Idéias"
Essa descoberta surgiu no segundo estudo. Aqui, Mueller e seus colegas estudaram 194 estudantes que se inscreveram numa grande universidade americana. Metade do grupo foi entitulado "arremessador de idéia", enquanto a outra metade tinha a tarefa de avaliar essas idéias. O desafio era apresentar uma idéia de como uma companhia aérea poderia gerar mais receita com seus passageiros. Dentro do grupo de "arremessadores de idéia", foi instruído à metade deles para apresentarem uma idéia que fosse além de útil, inovadora. À outra metade, foi instruído para apresentar apenas idéias úteis. Os estudantes tiveram 10 minutos para bombardear os avaliadores com suas idéias, e então os avaliadores as classificaram por vários fatores, incluindo qual o potencial de criatividade da idéia e qual o tipo de potencial de liderança que cada arremessador tinha obtido.

Novamente, aqueles que apresentaram idéias criativas foram vistos com significante menos potencial de liderança do que aqueles que apenas apresentaram soluções úteis. Para ter certeza que isso não se reduzia apenas a uma questão de personalidade - que de alguma forma os criativos fossem vistos como menos simpáticos - a equipe de Mueller também questionou sobre a competência e carisma dos arremessadores de idéias. Isso revelou que ambos os grupos eram vistos como igualmente competentes e carismáticos. Então, o problema residia simplesmente na apresentação de uma idéia inteligente, não sendo percebido como um defeito de personalidade.

De acordo com Mueller, essas descobertas eram consistentes com a forma como as pessoas tradicionalmente definiam a liderança empresarial no passado.  "O valor que os líderes tem para os grupos reside em criar metas comuns, para que o grupo possa alcançá-las", Mueller ressalta. "E tanto melhores as metas quanto mais claras forem - ninguém quer incertezas. Então os líderes precisam diminuir a incertidão e criar  padrões de comportamente para todos do grupo. E eles criam os padões à medida que se moldam à eles."

Ela contrasta esse pensamento com como as pessoas descrevem as pessoas criativas. Outra literatura acadêmica descobriu que quando as pesssoas eram questionadas a respeito do que vinha às suas mentes quando pensavam em pessoas criativas, junto com "visionária" e "carismática", apareciam palavras como "evasiva", "sem foco", "inconformada". O fato é que as pessoas não tem boa imagem a respeito dos indivíduos criativos - eles se sentem de forma ambivalente em relação à eles.

Mueller afirma que, obviamente, nem todas as organizações falham em promover os tipos criativos. Algumas empresas, como IDEO e APPLE são especificamente voltados à estimulação da criatividade e valorizam a inovação; o valor dessas qualidades está intrínseco em suas culturas, não apenas como um simulacro da alta cúpula.  Para demonstrar isso, Mueller e seus colegas realizaram um terceiro estudo. Nesse caso, tomaram um grupo de 183 alunos de uma universidade americana e os repartiram em dois grupos. O primeiro grupo foi preparado para pensar na liderança e carisma juntos, já que lhes foi pedido para pensar em cinco atributos que definem um líder carismático. "Quando você ativa a palavra 'carismático' na sua mente, você aceita melhor pensar na criatividade", diz Mueller.

Depois de listar esses atributos, foi entregue à eles uma estória de uma pessoa tendo uma idéia, novamente, de como uma companhia aérea podia gerar mais receita com seus passageiros. Metade do grupo foi alimentado com a história de um indivído que apresneta uma idéia útil, mas não criativa, para resolver um problema, enquanto à outra metade era apresentada a versão de um indivíduo  com uma idéia útil e criativa (nesse caso, era cobrar por jogos online durante o vôo). A todos foi pedido para classificar o potencial de liderança das pessoas que apresentaram as idéias. Neste caso,o grupo exposto à idéia criativa classificaram o indivíduo com maior potencial de liderança do que o grupo cuja história de alguém com uma idéia apenas prática.

Mas como seria se as pessoas não estivessem pensando especificamente a respeito de líderes criativos?
Ao segundo grupo não havia sido sugerido pensar em carisma e liderança juntos.  A eles foi pedido apenas para listar os atributos de um líder. A palavra "carismático" nunca foi mencionada.  Então esses estudantes também foram divididos em dois grupos e fizeram o mesmo exercício de ranquear uma idéia criativa ou apenas uma idéia útil.

Nesse caso, os resultados foram o oposto do primerio grupo estudado -  eles classificaram o potencial de liderança da pessoa criativa como menor do que daquele indivíduo que teve apenas uma idéia útil.


Desmascarando os estereótipos

De acordo com Mueller, esse estudo aponta os sentimentos conflitantes que as pessoas frequentemente apresentam frente aos reais pensadores criativos. Nesse estudo, ela e os co-autores escrevem que líderes mais originais podem ser menosprezados em favor da seleção de líderes que preservem o status quo por se apegar às soluções possíveis, mas relativamente pouco originais." Eles sugerem que a realidade criada por esse viés pode explicar porque  a pesquisa de líderes da  IBM identificou que muitos expressam dúvida ou falta de confiança em assumir responsabilidades em tempos de complexidade. Esses líderes foram ostensivamente promovidos com base nessa percepção prototípica de liderança e agora se deparam com um mundo altamente modificado, que requer respostas muito mais criativas e mais reflexão."

Isso significa que as empresas precisam "desmascarar os estereótipos" contra as pessoas criativas - diz Mueller. "O fato é, algumas pessoas são selecionadas para trilhar a liderança, enquanto outras não. Então, as empresas precisam rever essa questão, e seu sistema de avaliação deveria adequar-se. Os gestores necessitam colaborar no entendimento de quais estereótipos eles tem em mente e como ultrapassá-los".

A chave é como as empresas encaram os traços associados à criatividade "Em algumas culturas é menos problemático que em outras,"  diz Mueller. "A questão é, 'Como você pensa respeito de descrições como 'evasivo' ou 'desfocado''? Se esses traços são vistos como negativos, então você pode ter um problema." É  importante que empresas com essa visão examinem suas perspectivas porque !muitos deles querem ser criativos e não sabem o que estão fazendo errado. Diagnosticar que você é uma dessas empresa é o primeiro passo para a solução da questão."

Certamente, Mueller não está argumentando que todo o 'evasivo', todo bruxo criativo está apto a um posto na gestão. "Ser líder requer  multiplas habilidades, e a criatividade é apenas uma delas" diz ela. "Algumas pessoas criativas simplesmente não tem essas outras habilidades. Mas o desafio é reconhecer aquelas que as tem."

Source: Universia Knowledge Wharton

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O BOM NEGOCIADOR

Em todas as áreas de nossa vida, estamos sempre negociando, quer tenhamos consciência disso ou não.

Tenho lido muito a respeito, de vários especialistas em negociações, e identifico alguns padrões de atitude, caráter e técnicas que um bom negociador possui ou desenvolve ao longo de sua vida.

1) OBJETIVOS DAS PARTES EM SINTONIA
Náo é facil identificar, porque se usa muito de blefe, falsas aparencias e dissimulação.

2) MÁ  GESTAO DO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO
Rapidez excessiva, morosidade exagerada, interlocutores errados nas reuniões e falta de comprometimento ao final das reuniões.

3) AS PESSOAS ENVOLVIDAS NÃO SE RELACIONAM BEM
Não compreendem umas as outras e interpretam erronamente as motivaçoes dos demais. Cuidar também da reputação.

4)FALTA DE CONFIANÇA umas nas outras.
Identificar pontos em comum antes dos pontos de conflito, agir com paciência, ter prazer em sentar-se à mesa de negociaçoes.

Um dos maiores dons do grande negociador consiste em compreender o que é preciso fazer para que a outra parte entenda de fato a mensagem que se quer passar.

Também é importante compreender padrões que transcendem cultura e história, identificá-los e usar a favor da negociação.

São  características do bom negociador (segundo Richard Shell, da Wharton Business School): A capacidade de saber ouvir, metas elevadas, integridade e confiabilidade. Também é fundamental saber se comunicar com clareza.
Meu conselho é que todos os profissionais façam do mundo real o laboratório de testes de suas habilidades de negociadores. Quando praticamos seja lá o que for, quase sempre aprendemos muita coisa.

Disso resulta um maior grau de confiança — o que é uma das coisas mais importantes para uma negociação bem-sucedida.

Camex aumenta Imposto de Importação de sete produtos

06/09/2011 Brasília (6 de setembro)

O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) aprovou, em reunião realizada hoje, a segunda revisão anual da Lista de Exceção da Tarifa Externa Comum (Letec) do Mercosul.

Sete produtos foram incluídos na lista. Eles tiveram aumento do Imposto de Importação.

A medida, que entra em vigor com a publicação no Diário Oficial da União (DOU), alterou as alíquotas dos seguintes itens:

• Pneus de borracha, dos tipos utilizados em bicicletas (NCM 4011.50.00): de 16% para 35%;

• Porcelanatos (NCM 6907.90.00): de 12% para 35%;

• Aparelhos de ar-condicionado, do tipo split-system com capacidade inferior a 7.500 frigorias/hora (NCM 8415.10.11): de 18% para 35%;

• Partes referentes a unidades condensadoras ou evaporadoras para fabricação de aparelhos de ar-condicionado do tipo split-system com capacidade inferior a 7.500 frigorias/hora (NCM 8415.90.00): de 14% para 25%;

• Bicicletas (NCM 8712.00.10): de 20% para 35%;

• Barcos a motor referentes à embarcação de esporte e recreio (NCM 8903.92.00): de 20% para 35%;

• Rodas e Eixos Ferroviários (NCM 8607.19.90): de 14% para 35%.

A justificativa para as alterações tarifárias foi o aumento das importações, o que reduz a competitividade da indústria nacional.

Para possibilitar a inclusão dos sete códigos acima, seis produtos tiveram que ser retirados da Lista de Exceção da TEC. O Brasil está autorizado a manter cem códigos em sua lista, até 31/12/2015.

Como havia apenas uma vaga, a Camex decidiu excluir seis itens.

Fonte:Assessoria de Comunicação Social do MDIC

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Secex Lança nova versão do AliceWeb

A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, lançou hoje, às 11h, durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior no formato Empresarial (Encomex Empresarial), em Salvador-BA, a nova versão do Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet - denominado de AliceWeb2.

O sistema público permite a todos os interessados e operadores do comércio exterior realizar pesquisas completas sobre os dados da balança comercial brasileira. Com as melhorias, a meta é dobrar o número atual de usuários, chegando a 400 mil até 2016.

Entre as alterações do novo sistema, são as mais importantes:

Internacionalização do sistema (idiomas português, inglês e espanhol);

Inclusão de novas variáveis para pesquisa de produtos (NCM-4 e NCM-6, mantendo a NCM-8 e a NCM-2);

Possibilidade de até seis períodos simultâneos;

Inclusão dos módulos de exportação e importação de municípios, combinado com outras variáreis;

Inclusão de consultas por municípios, combinado com país, bloco econômico, Unidade da Federação, porto e via;

Inclusão de cesta de produtos;

Possibilidade de consulta por série histórica mensal de uma ou mais variáveis (todo o período disponível);

Possibilidade de consulta sobre a metodologia estatística utilizada (conceitos e definições);

Possibilidade de escolha de opção de tipo de consulta em qualquer página;

Melhora na configuração dos arquivos gerados;

Melhora no uso do detalhamento (todos os dados de uma variável);

Geração de arquivos do módulo balança comercial;

Geração de arquivos das consultas de total geral;

Novo layout com visual e padrões tecnológicos modernos;

Nova interface, prática e intuitiva;

Compatibilidade com os principais navegadores.

O sistema anterior do Aliceweb funcionará até o dia 31/8 e, a partir de 1º/9, somente ficará disponível a nova versão. A migração dos usuários atuais será automática, mantendo-se os mesmos perfis e utilizando-se as mesmas definições de usuário e senha.




Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

domingo, 3 de julho de 2011

Receita e Secex trabalham em conjunto no combate ao comércio exterior irregular

01/07/2011 -
Brasília – A Receita Federal do Brasil (RFB) e a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) começaram hoje (30) a trabalhar em conjunto, pela primeira vez, com vistas a fortalecer a atuação governamental no combate ao contrabando e descaminho de mercadorias, disse o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da RFB, Ernani Checcucci.

Os dois órgãos têm funções complementares, mas sempre atuaram de forma isolada, mas a partir de agora farão operações integradas no controle aduaneiro e na defesa da competitividade dos produtos brasileiros lá fora. O primeiro passo nesse sentido foi a reunião, hoje mesmo, do recém-criado Grupo de Inteligência de Comércio Exterior (GI-CEX), formado por técnicos da RFB e da Secex, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Criado no último dia 16, o GI-CEX tem a função de sistematizar todas as informações inerentes ao combate de práticas desleais e ilegais no comércio exterior, de acordo com a titular da Secex, Tatiana Lacerda Prazeres, que também participou do anúncio de operação conjunta. Ela acrescentou que o grupo de trabalho também terá a atribuição de propor diretrizes, prioridades e medidas para o combate às irregularidades detectadas.

Checcucci anunciou que também será criado um Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros, no âmbito da SRF e com sede em Brasília, para definir competências regimentais e de organização para “tratar de forma mais eficaz” o grande número de denúncias recebidas de órgãos públicos e da iniciativa privada sobre importações fraudulentas. Principalmente quanto à triangulação de importações. Ele não citou nenhum caso específico, pois “o que existe por enquanto são suspeitas”, afirmou.

Ele salientou que a atuação da RFB em conjunto com a Secex vai aumentar a capacidade de organização e de processamento das informações, de modo a agilizar a ação conjunta em defesa dos interesses comerciais do país. Como resultado, é possível que em um primeiro momento aumente o volume de apreensões de mercadorias que entram no Brasil de forma irregular.

Segundo ele, só nos primeiros quatro meses deste ano foram apreendidas mercadorias no valor total de R$ 618 milhões, em portos, aeroportos e em postos de fronteira. Uma arrecadação 151,11% maior que no primeiro quadrimestre do ano passado. Além de mercadorias contrabandeadas apreendidas, também houve recolhimentos de drogas e munições.
Fonte: Agencia Brasil

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Garoto inventa campainha que liga para celular e ganha fortuna


Fonte: Folha de São Paulo/ BBC Brasil
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A thirteen years old boy from Croydon, south of London, invented a doorbell that, once plyaed, makes a phone call to a cellular phone.

Laurence Rook received more than 20 thousand orders and estimates that he will earn about 250.000 pounds, about 650.000 reais.

The invention has two utilities. For known people, the resident may explain that his is not at home. In case of thiefs, it is possible to avoid theft and invasions by pretending to be home.

He tells that the idea came out when a delivery company tried to make a delivery at his house and there was nobody home to receive it.

The model was developed for a school competition. He intends to reserve part of the money for college and the other part he will use for his own amusement.

Laurence patented the idea and with a help from a family friend, Paula Ward, hired a China company for scale production.

Now they negociate to make the production arrive to the britain shops in September.

*Translated specially for Plantrade Blog.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Nosso Blog Mudou!

Queridos leitores, que nos acompanham há mais de um ano, e para vocês que estão começando a nos conhecer agora:

Nosso blog foi criado com o objetivo inicial de tornar-se um ponto de contato virtual com nosso networking, extenso e diversificado, localizado em tantos países diferentes. Essa ferramenta e a internet são os meios que temos de mantermos a comunicação em dia, mesmo que virtualmente.

Passado esse ano inteiro, nossa idéia veio amadurecendo, e percebemos que um novo passo deveria ser dado. Tenho sido muito questionada sobre a possibilidade de compartilhar meus conhecimentos e experiências na área de negócios e, especificamente, na área internacional, com aqueles que gostariam de ingressar ou melhorar sua gestão nesse segmento.

Por isso, estamos criando uma série de produtos e serviços que serão divulgados a partir desse blog. Entre eles, alguns treinamentos específicos para a área internacional. Outros, focados em gestão comercial e outros, ainda, em desenvolvimento organizacional.

Quero agradecer aos leitores que desde o início desse projeto estiveram comigo, me apoiando, dando sugestões de melhoria, incentivando e, principalmente, criticando o blog. Através de vocês, de sua contribuição, foi possível entender os rumos desse projeto.

Continuamos sendo um espaço aberto, e queremos continuar contando com vocês entre nossos leitores. Obrigada até aqui.

Brazil is the best market for investments in Retail Sector in 2011

The 2011 edition of Global Retail Development Index GRDI), indicator created by AT Kearney, shows that Brazil climbed 4 positions and is now at the leadership position among the most attractive for foreign investments at the retail sector. The study analyses 30 countries and take into consideration 25 variables in 4 categories (economic and political risk, market attractiveness, market saturation and time pressing). It shows that Brazil presents great urban population, stable political-economical situation, and growing sales on retail sector. Another country that stood up at the ranking was Uruguay, which advanced from the position number 8 to the second position, mostly keeping up with Brazilian expansion. Proving that South America is on top of Global Retail sector, Chile climbed to the third position at the list. China, the leader last year, was now only the number five. Another region well represented at the ranking is the Middle East, which counts with Kuwait, Saudi Arabia and Emirates among the first 10 positions. Font: GS&MD - www.gsmd.com.br
Traduzido para o site Plantrade.

===TEXTO ORIGINAL:
Brasil é o melhor mercado do mundo para investimento em varejo

A edição 2011 do Global Retail Development Index (GRDI), indicador elaborado pela AT Kearney, mostra que o Brasil subiu quatro posições e ocupa a liderança entre os países mais atraentes para investimentos estrangeiros no setor varejista. O estudo, que analisa 30 países e leva em conta 25 variáveis em quatro categorias (risco econômico e político, atratividade do mercado, saturação do mercado e pressão do tempo), mostra que o Brasil conjuga grande população urbana, estabilidade político-econômica e vendas crescentes no varejo. Outro país que se destacou no ranking foi o Uruguai, que avançou do oitavo para o segundo posto, em grande parte acompanhando a expansão brasileira. Comprovando que a América do Sul é a bola da vez no varejo global, o Chile subiu para o terceiro lugar. A China, líder no ano passado, ficou apenas em quinto lugar. Outra região bem representada no ranking global é o Oriente Médio, que conta com Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos entre os dez primeiros colocados. Fonte: GS&MD - www.gsmd.com.br

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Reajuste na Taxa do Siscomex Importação

BRASÍLIA – As tarifas para registrar as Declarações de Importações (DIs) no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) serão reajustadas, segundo uma portaria do Ministério da Fazenda publicada ontem no Diário Oficial da União. A taxa de registro passará de R$ 30 para R$ 185. A chamada “adição” subirá de R$ 10 para R$ 29,50. Cada produto com classificação diferente incluído na declaração é considerado uma adição.

A entrada em vigor dos novos valores ainda depende da regulamentação da medida. O coordenador-geral substituto de Administração Aduaneira da Receita, Osmar Madeira Júnior, disse à Agência Estado que será publicada nos próximos dias uma instrução normativa estabelecendo critérios para a cobrança das adições e a data em que passa a valer os valores reajustados. A Receita também precisa de alguns dias para adequar o Siscomex às novas taxas porque a cobrança é automática.

Madeira Júnior disse que a elevação das tarifas foi necessária para custear as despesas de manutenção e investimentos no sistema. Segundo ele, desde que foram criadas em 1998, as taxas não sofreram reajuste. “Os custos foram bastante majorados neste período”, afirmou. Ele argumenta que o aumento é compatível com o tempo que ficou sem reajuste.

O coordenador nega que o objetivo seja para aumentar a arrecadação da Receita. “Não se pode confundir arrecadação de impostos do comércio exterior, que vão para a Conta Única do Tesouro, com o pagamento destas taxas que vão para uma conta específica para custeio do Siscomex”, afirmou.

No ano passado, pelos dados da Receita, foram registradas 2,325 milhões de Declarações de Importação. Se o número for o mesmo este ano, o que é pouco provável porque as importações continuam crescendo, a arrecadação da taxa de registro subirá de R$ 69,75 milhões para R$ 430,12 milhões. As adições totalizaram 10.784 em 2010, mas a conta dos valores recolhidos pela Receita fica mais difícil de ser feita por causa da progressividade da tabela. A mesma declaração pode ter vários produtos com classificação diferente. Além disso, uma tabela fixa faixas para a cobrança das taxas, de forma que quanto maior for o número de adições menor será o valor.

Para o técnico da Receita, embora seja um aumento de custo para o importador, a decisão do governo não deve desestimular as compras no mercado internacional. “Proporcionalmente ao valor das transações (de importação), as taxas não têm um valor significativo”, argumentou.

Fonte: O Estado de São Paulo

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Santa Catarina muda incentivo à Importação para evitar punição no Supremo




Convido a ouvir esse audio-post! É bom estarmos sempre atentos às mudanças na legislação, especialmente no que se refere à incentivos tributários regionais.

Um abraço e até o próximo post!

Exportação: Governo vai simplificar devolução de créditos do PIS e Cofins

Novas regras valerão a partir de 2012 com devolução ao exportador em até 60 dias

Ascom Ministério da Fazenda

Brasília - O Ministério da Fazenda publicou, nesta quarta-feira (25/05), no Diário Oficial da União, portaria número 260, que simplifica a devolução dos créditos de PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para os exportadores. As regras anteriores eram definidas pela portaria 348, de 16 de junho de 2010.

Com a mudança, as empresas que tiverem 10% de seu faturamento bruto oriundos de exportação terão direito à devolução dos créditos. Pela legislação anterior, o faturamento bruto era de 15% nos últimos dois anos.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo está preparando um mecanismo automático de ressarcimento de crédito, que deve começar a ser implantado entre junho e dezembro deste ano. “Os créditos serão liberados em 60 dias, de forma quase automática. Isso é um alívio para o exportador, que tradicionalmente ficava muitos anos para ter a devolução do crédito”, disse o ministro ao chegar ao edifício-sede do ministério nesta manhã. Ouça a entrevista do ministro aqui.

Mantega ressaltou, ainda, que os empresários poderão resgatar o estoque de créditos acumulados desde 2009. Antes, os exportadores estavam limitados a resgates a partir de abril de 2010. Segundo ele, o fluxo atual de créditos pedidos pelas empresas está em torno de R$ 2 bilhões.

Serviço
Ministério da Fazenda
Esplanada dos Ministérios, Bloco P, 70048-900
Brasília-DF, Telefone: (61) 3412-2000/ 3000

Fonte: Agência Sebrae

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Linha azul

A FIERGS promove seminário sobre Linha Azul no dia 21 de junho, das 9 as 12horas. Estaremos lá. Mais informações no site da Fiergs.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Brasil aumenta a barreira à importação de Veículos

Saiu em vários jornais ontem, e é bom ficar atento: se você é importador de veículos no Brasil, ou se pretende adquirir um via importação, saiba que a Licença de Importação (LI) não é mais automática.

Também, segundo toda as notícias que li, não há confirmação oficial por parte do MDIC, mas a Anfavea já detectou essa sistemática.

Como de praxe, o governo não comunica a necessidade de LI, ele simplesmente muda uma parametrização no sistema. Então, redobre atenção, pois a surpresa pode chegar no momento da nacionalização do veículo, e essas surpresas costumam custar bem caro.

Se você tem um veículo em fase de compra no exterior, fale com seu despachante de confiança e busque informações detalhadas.

Até o próximo post.

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It was published in various newspapers yesterday and it is good to keep an eye on it: if you are a Brazilian Importer of Vehicles, or if you intend to purchase one outside Brazil, you need to know that Import License is no longer automatic.

According to the articles I read, there is no official communication from MDIC, but Anfavea (Manufacturer´s Association) already detected this practice.

As usual, Brazilian Government through its competent channels, do not inform about needing of Import License previous to shipment, they only change a parameter on the system. So, be cautious: you may be surprised with this new rule when registering your importation process. And this surprises tend to be very expensive.

If you are now negotiating a vehicle with a foreign supplier at this moment, talk to your customs broker and ask for more details.

See you!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O valor relativo de todas as coisas

Bom dia, queridos leitores.

Sei que a maioria de vocês abre esse blog esperando novidades sobre o mundo dos negócios internacionais, logística, legislação aduaneira, enfim, informações que nos situem nesse complexo universo das relações comerciais internacionais.

Pois hoje, resolvi falar de um universo ainda mais complexo, olhando todas essas coisas da ótica do indivíduo. Verdade seja dita, não fosse pelo olhar pessoal, sobre as coisas que comento, esse seria apenas mais um blog a divulgar os movimentos políticos, sociais e econômicos. E existem sites e blogs que divulgam esses dados de maneira mais eficiente.

Desconfio que vocês, meus queridos amigos e leitores, também esperam por isso, por esse meu olhar pessoal sobre os acontecimentos. E esses posts que insiro, no meio desse mar de informações técnicas, contrabalançando e contrapondo situações.

Pois bem: hoje quero relativizar tudo. Inclusive as taxas de câmbio, a balança comercial,os transit-times das cargas marítimas, as alíquotas de impostos que vamos pagar sobre nossas importações, os novos e intrincados sistemas da Receita Federal e até a atribulada rotina de nosso dia-a-dia.

Porque, se pensarmos bem, há dois fatos que posso dar como certo: o primeiro deles, é que em 100 anos da data de hoje, nada disso terá importância, pois nenhum de nós estará mais por aqui. E o outro fato inevitável: de tudo o que construímos de material, quando partirmos, ficará aqui mesmo, servindo a outros. Ainda que os outros sejam pessoas que amamos muito.

Apenas nosso comportamento diante dos fatos, a importância que atribuímos a cada um desses eventos em nossas vidas, é que terá tido alguma relevância. .

Então, o que efetivamente tem sentido? Acho que não tenho essa resposta, e não acredito que alguém tenha. Meu papel, entretanto, é ter esse questionamento presente em cada momento de alegria, ou de tensão, em cada situação limítrofe, fugindo das verdades absolutas ou das respostas formatadas, por mais que eu teime em buscar por elas no conforto do raciocínio pouco e do envolvimento menor ainda.

Os minutos que gasto escrevendo nesse blog tem muita importância. Porque me dão prazer e porque sei que muitos de vocês, em busca de suas próprias respostas e de formular seus próprios questionamentos, passarão por aqui e gastarão seu próprios minutos de vida, unindo-se a mim por alguns instantes, mesmo que virtualmente.

O tempo que dedico aos meus familiares e às pessoas que amo, tem muita importância, porque ocorre entre nós um tipo diferente de vibração, de energia, que dá sentido à todas as outras coisas.

O meu trabalho (e aí voltamos para as taxas de cambio, os deadlines, os transit-times, os impostos) tem muita importância para mim, porque é o exercício das minhas capacidades, a busca de superação nas minhas limitações, tornados realidade através de algo concreto, mesmo que por um curto espaço de tempo de 30 ou 35 anos laborais.

Mas, sinceramente? Meu trabalho não é importante por si só. São as relações que construo através dele, são as habilidades que ele me permite desenvolver, são os pequenos prazeres e tensões que ele me causa, e como me comporto diante disso, que tem verdadeira importância para mim. É o que construo que permite que outros se desenvolvam também, que fica.

Se para qualquer profissional já é difícil administrar o tempo, para quem se involve no mercado internacional, é uma odisséia. Trabalhamos o dia todo, e quando chega nosso momento de lazer ou descanso, já é novo dia do outro lado do mundo. E com a tecnologia, as modernidades, o outro lado do mundo agora paira aqui mesmo, na tela do celular, com um chinês me desejando "good morning", quando eu estou me preparando para dormir!

Dizem os profissionais de RH que existe uma nova geração de executivos, que não estão dispostos a fazer "qualquer coisa" pela carreira. Ainda bem! Imaginem se não impusermos alguns limites (mínimos que sejam) às exigências de nossas atividades e compromissos...

Portanto, hoje quero colocar o ser humano em perspectiva, aquele que move essa máquina toda. Por isso, é bom lembrar algumas coisinhas:

1) Celular tem botão off... juro que tem!E tem pessoas que nem lembram da função "silent";
2) Família e relacionamentos PESSOAIS são o que dá sentido à essa correria toda. Portanto, não relegue filhos, pais, namorados, maridos, esposas à última posição de importância à sua longa lista de atividades do dia-a-dia;
3) Viver em condições dignas é fundamental. Isso inclui andar de pés descalços, correndo pela grama com seu filho pequeno, ou com seu velho pai. Mas não se preocupe se a decoração da sua casa está um pouco antiga. Se der pra trocar, ótimo. Se não der, não se mate de trabalhar só por causa disso, sacrificando horas valiosas de interação com seus familiares.
4) O dia tem muitas horas. Reserve algumas para você mesmo. Outras para aperfeiçoamento profissional, outras para namorar e outras, ainda, para dormir. Estudos indicam que pessoas que dormem pouco ou mal são mais otimistas e sujeitas a mais erros de julgamento em tomada de decisões;
5) Seu corpo é responsabilidade sua e sua principal ferramenta de trabalho. Cuide dele. Alimentação e exercícios são grandes aliados;
6) Rir é bom. Inclusive de si mesmo;
7) Reciclagem significa dar novo ciclo de vida a algo que está prestes a não servir mais. Recicle conhecimentos, mas não se esqueça de reciclar comportamentos também.

Se você já sabia de tudo isso, o que é muito provável, não custa relembrar.

E, para terminar, uma frase mundialmente conhecida, proferida por Protágoras, um pensador de opiniões democráticas, que viveu quase 500 anos a.C.:" O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não".

Até o próximo post!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CAMEX informa que importações com qualquer termo de Incoterms é legal, inclusive CIF/CIP

A Câmara de Comércio Exterior, por meio da Resolução Camex nº 21 de 8 de abril de 2011, comunicou que nas exportações e importações brasileiras serão aceitas quaisquer condições de venda praticadas no comércio internacional, desde que compatíveis com o ordenamento jurídico nacional. Para fins de identificação da condição de venda praticada, nos documentos e registros de controle dos órgãos da Administração Federal, deverão ser adotados os seguintes códigos de Incoterms: EXW, FCA, FAS, FOB, CFR, CFR, CPT, CIP, CIP, DAP e DDP.


Com esta resolução, coloca-se um ponto final na questão, para quem ainda tinha dúvida, sobre a legalidade de realizar importações com Incoterms CIF (cost, insurance and freight) para transporte aquaviário e CIP (carriage and insurance paid to) para qualquer modalidade de transporte. Estes são os únicos termos em que estão previstos seguro. Nesses termos, o exportador tem que entregar a mercadoria ao comprador, com seguro de transporte internacional.


Não se pode confundir e entender que a empresa brasileira contrata seguro no exterior em importações CIF e CIP, pois não contrata. Nessas operações, o importador realiza uma compra, cuja mercadoria lhe foi vendida já com garantia de seguro de transporte incluído, com apólice contratada pelo exportador no exterior, tendo o importador brasileiro como beneficiário.


A Susep - Superintendência de Seguros Privados é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro no Brasil. No ano passado, a Susep declarou, em resposta a consulta efetuada sobre o tema, que não existe em sua regulamentação qualquer vedação para os importadores brasileiros obterem seguro através de importações com Incoterms CIF e CIP, e não identifica qualquer irregularidade nas importações com esses termos. Uma vez revogada a Resolução CNSP 03/71, não há mais a obrigatoriedade de que o seguro de transporte internacional de mercadorias importadas seja realizado exclusivamente por sociedades seguradoras estabelecidas no Brasil.


Embora seja permitida a importação CIF e CIP, existem muitos motivos para que os importadores brasileiros evitem importar com estes termos de Incoterms. A contratação de seguro no mercado brasileiro possibilita ao importador negociar diretamente com uma empresa local, em língua portuguesa, com coberturas ajustadas a sua operação, com taxas iguais ou melhores que as ofertadas no mercado externo, franquias inferiores e cobertura para o percurso complementar entre o local de desembarque e o recinto do importador.


Para o importador, é importante observar que, muitas vezes, a seguradora do exportador não possui representante no Brasil, o que torna necessária a contratação de surveyors, por conta do importador, para regular sinistro. Um aspecto muito importante a ser considerado, é que as mercadorias não estarão cobertas pelo seguro oferecido pelo exportador, no percurso complementar. Nestas circunstâncias, o importador terá enormes dificuldades para contratar um seguro de transporte nacional apenas para o percurso complementar, pois não se conhece o estado em que as mercadorias se encontram. As seguradoras brasileiras não querem assumir riscos apenas para o percurso complementar e garantir cobertura para mercadorias que não têm condições de avaliar se estão em perfeitas condições, uma vez que as mesmas encontram-se embaladas e quase sempre dentro de contêineres lacrados.


Nas situações em que as empresas brasileiras quiserem importar com outros termos de Incoterms que não seja CIF ou CIP, a Susep abre a possibilidade para o importador brasileiro contratar seguro de transporte no exterior para a mercadoria importada. De acordo com o artigo 11, alínea I, Título II da Circular Susep n. 392, o importador que desejar contratar seguro no exterior, precisará consultar e receber a negativa de no mínimo dez seguradoras brasileiras que operem com seguros de transportes. Como várias seguradoras brasileiras disponibilizam produtos de seguros de transportes internacionais, conclui-se pela inviabilidade de contratar seguro no exterior, o que impossibilitará a autorização da Susep.

A importância do seguro de transporte é fundamental em um contrato de compra e venda internacional. Entretanto, não basta simplesmente ter seguro, é preciso ter um bom seguro, com coberturas amplas e adequadas às necessidades e logística da operação do importador.

Colaboração: Aparecido Mendes Rocha, corretor especializado em seguros internacionais
Fonte: Export News

Tres coisas que aprendi com a queda do meu avião

Interessante reflexão sobre os papéis que exercemos na vida, e o que realmente importa quando percebemos que podemos perder a vida em alguns minutos... Vale a pena ver esse vídeo do TED. E tem legendas em 21 idiomas, inclusive em Português.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Frases e Abordagens Proibidas em Vendas

Por Luís Sérgio Lico, divulgado pelo Sebrae Consultoria.

Outro dia, dando uma incerta na web, acabei descobrindo um fórum de especialistas em vendas e relacionamento com o cliente. Deste encontro trocamos impressões e também adquiri uma série de informações com o consultor Doug Smart e que repasso aos profissionais brasileiros. O tema que ele trabalha é uma espécie de lugar comum, no mercado americano, mas cuja eficácia pode ser definida (difícil tradução de expressões idiomáticas) como: Vendendo Inteligentemente para Evitar o Esforço em Vendas.

Existe uma série de frases que tiram o poder de determinação da venda do profissional e fazem com que a sua taxa de fechamentos decresça. Eu ajustei os conceitos para fazerem sentido em nossa realidade. Também selecionei os exemplos interessantes:

Confie em Mim! Mandar as pessoas confiar em um vendedor é como querer aceitar o cinismo subliminar sob o sorriso que diz: seja um completo idiota e transfira o seu dinheiro para mim agora. A confiança é um dos dois conceitos que por característica, quanto mais se pede a alguém, mais as pessoas se esquivam. Confiança – como o Amor – não pode ser solicitado com eficácia. Embora seja abundante e pleno, tem que ser conquistado para ser considerado genuíno e duradouro. Além disso é prerrogativa do consumidor decidir em quem, como e quanto confiar! O marketing erra neste ponto. O simples pedido de confiança criará obstáculos para o vendedor realizar o pedido e isto inclui variações do tema, como: Acredite em mim, Acredite quando eu falo, Vai por mim etc.

Sou seu Amigo. É algo tentador para o profissional de vendas pensar que está frente a um novo amigo, na figura do comprador, após quinze minutos de identificação de interesses, experiências e – até paixões mútuas. Pescar, futebol ou até do mercado que se está atuando, enfim, podemos ter muitas coisas em comum com desconhecidos. Sem embargo, muitos vendedores também confundem simpatia (rapport) com amizade. Os dois não são iguais. Mesmo relações se dão em níveis distintos ou somente em certos aspectos. A amizade toma tempo, energia e um bom grau de dedicação – às vezes até sacrifício para efetivar-se. A amizade pode até ser um facilitador de qualquer tensão dentro do processo de vendas, mas ultrapassar as fronteiras do relacionamento é uma espécie de sobre-amizade, uma invasão. Abusar desta perspectiva ou querer passar-se por tal pode levar a uma instância de ressentimento nas mentes dos consumidores.

Ninguém vende mais barato do que nós. Ninguém? Primeiramente, o mundo é um lugar grande com milhares de empresas e pessoas que vendem coisas muito similares a que você tem. Talvez melhores e com maior valor agregado de serviços ou facilidades. Se você realmente tiver o preço mais baixo do mundo e puder fazer o negócio legalmente e ainda ter lucro, porque desperdiçar tempo com esta abordagem um-para-um? Coloque um destaque no seu website, propague e massifique as vendas. Depois, outro problema com estas assertivas barateiras é, no longo prazo, provocar o ceticismo de seus compradores (veja só o exemplo das conhecidas redes de varejo, anunciando descontos de até 70% todos os dias na TV. Alguém sabe se isto é verdade? Claro que não, além do mais ninguém pode enganar a todos por todo o tempo. Tática desgastada e irritante). Uma aproximação mais satisfatória seria mostrar o valor do produto, do serviço, ou da idéia. O valor faz parte do exame - na integridade da experiência do cliente – junto com: serviço, confiabilidade, índice de qualidade, univocidade, desejabilidade, atendimento, verdadeiros dados imediatos para o cliente decidir comprar. Promover o valor antes do preço é uma estratégia sólida como rocha para o sucesso a longo prazo.

Nós somos os melhores! Muito bem: talvez existam algumas poucas situações onde isto seja possível de se aproximar da realidade. Não vamos desprezar o poder do pensamento otimista e da confiança. Mas a verdade é: os consumidores aprenderam que 99% dos vendedores dizem possuir o que se está procurando, ou ter um similar. Portanto, isto significa que estão mentindo descaradamente para fazer você comprar. Uma frase como esta aciona o desconfiômetro do cliente, fazendo-o desistir da compra. Cuidado! O melhor, assim como a beleza, está no olho do comprador (que vê) - não na pessoa do vendedor.

Nunca e Sempre. Esta dupla está no mesmo patamar movediço do item anterior sobre o melhor: Soam como perfeito exagero e são percebidos como ações de esticar ou encolher a verdade. Por exemplo, qual o grau de confiança entre estas duas declarações: “Nós sempre oferecemos serviços de qualidade” ou “Nossos entregadores nunca se atrasam”. As pessoas simplesmente não apreendem o sempre ou o nunca com seus valores de face. É uma metáfora morta, uma catacrese, como dizer o pé da mesa. Sabemos que isto não corresponde senão a uma aproximação e a relativizamos. De fato, ninguém em sã consciência pode admitir um absoluto em termos práticos: sempre significa eternamente e nunca tambem é algo que não pode ocorrer. Assim, de tanto abuso, estas palavras acabaram se tornando sinônimos de frequentemente e ocasionalmente e acabam sofrendo inversões. Por exemplo, se alguém disser “eu nunca mentiria” será imediatamente percebido como uma mentira e reinterpretada da seguinte forma: “ele mente ocasionalmente”.

O que você precisa é… Esta é realmente uma boa frase para usar depois que os níveis de simpatia e confiança se tenham sedimentado. Mas pode ser apenas uma presunção apressada do vendedor, já que ele não terá que conviver com aquilo que vende. O comprador sim. Uma vez um vendedor desconhecido se aproximou de mim e disse: “Este computador é o que você precisa, se fosse você não perderia a oportunidade”. Ora, ele sequer fez perguntas! Não estabeleceu nenhuma relação de simpatia (rapport) ou confiança. Como poderia saber o que eu desejava, precisava ou que tipo de consumidor era? Mesmo que ele tivesse chutado a verdade eu não liguei a mínima para o que ele pensava ou dizia. Então, escutei, aprendi algumas coisas sobre o produto e me dirigi para a loja ao lado, onde efetuei minha compra.

Isto é perfeito para qualquer um! Eis outra indicação difícil de aceitar como verdade (investir na Bolsa é perfeito para todo mundo?) Antes de adicionar esta frase na lista, nos esforçamos para pensar em um produto ou serviço que fosse idealmente perfeito para todos. O mais próximo que conseguimos chegar foi supor que você vendesse água mineral. Mas então, pensamos: Se o tipo de água que você vende é perfeita para todos, porque existe tanta competição? A mera existência de árdua competição não indica por si só, que para alguns consumidores outros tipos de água são melhores para eles? Aliás, qual produto ou serviço não tem competição? Isto é uma condição fundante ou fundada: a competição existe pela diversidade de consumidores ou a diversidade de produtos gera tipos diferentes de consumidores? Boa questão filosófica! Sei que você não deve vender água, mas a substitua pelo seu produto ou serviço e releia o texto.

Enfim, vejam só como pequenas discursividades podem causar efeitos negativos. Outras frases e posturas também criam nuvens de vapor tóxico ao redor do consumidor. Não importa a boa vontade do profissional de vendas, para quem ouve o questionamento é iminente. E não se trará de apenas “objeções”, mas formação imediata de rejeição.

Portanto, faça as coisas darem certo logo de início e procure vender melhor e não vender arduamente. Aliás, esta técnica vale para outras situações: Esforço pode ser desnecessário quando se tem uma atitude inteligente. Pense nisto!

* Luís Sérgio Lico é Filósofo e Conferencista. Especialista em Treinamentos, Palestras & Workshops de Alto Impacto Motivacional. Professor e Autor do Livro: O Profissional Invisível.

Eu quero ver você entre as pessoas VITORIOSAS e desejo a todos, SUCESSO!

domingo, 27 de março de 2011

Drawback - novidades

Quem ensina também precisa aprender. E consumimos um tempo considerável assimilando as novidades, as informações que possam nos auxiliar a transmitir o conhecimento adquirido da melhor forma.

Ontem estive durante todo o dia em treinamento, buscando atualização no assunto Drawback, e conhecendo os simuladores que irão me ajudar a ministrar meus cursos.

Esse investimento foi muito importante e interessante, não apenas pela reciclagem, pela atualização nas informações, pelo contato com profissionais de outras empresas que atuam diariamente com esse incentivo fiscal, mas principalmente, porque ao consolidar essas informações, também percebo alguns aspectos a respeito do drawback sob uma nova ótica.

Para quem não sabe do que estou falando, o Drawback é um incentivo fiscal, concedido pelo Governo Brasileiro, às empresas exportadoras. Criado para incentivar as exportações, originalmente se destinava à desoneração de insumos importados, utilizados em processo produtivo de produtos a exportar.

A legislação passou por muitas modificações, e agora com uma das mais importantes dos últimos tempos: a possibilidade de desonerar INCLUSIVE insumos adquiridos no mercado nacional (de origem local ou nacionalizados).

Embora o governo venha vendendo as "facilidades" do drawback web, na prática o que existe é focado numa maior confiabilidade do sistema, uma sistemática de controle mais segura e um melhor integração por parte do governo, na consolidação das informações dos insumos desonerados e dos produtos exportados correspondentes.

Ou seja: do ponto de vista do empresariado, verifica-se uma maior facilidade de obtenção do Ato Concessório, mas mantêm-se as mesmas necessidades e exigências de organização interna, para atender à toda a demanda de informações e rastreabilidade dos itens usados no processo produtivo e dos produtos exportados.

Como sempre dizemos, operar o Drawback é para empresas com alto grau de controles internos, especialização e comprometimento com informações.

E aí, veio a comparação que eu ainda não havia feito, e surgiu durante nossas digressões na referida reciclagem: pode-se comparar a implantação do Drawback em uma empresa, com a complexidade de implantação de um processo de Qualidade ISO. O mapeamento dos processos, a disponibilidade para adequação das rotinas e procedimentos, a capacidade de interligação das informações, são chave no sucesso do projeto.

Existe ainda um outro fator: implantar o drawback implica em cercar-se de profissionais altamente gabaritados nos assuntos e legislação do comércio internacional, pois as constantes interfaces com órgãos do governo, quer no deferimento do Ato Concessório, quer nas baixas de importação e exportação vinculados ou na liquidação do respectivo ato, todas as ações remetem a uma legislação específica, que precisa ser completamente atendida.

Não podemos esquecer que o Ato Concessório do Drawback refere-se à um contrato entre o Governo e a empresa Exportadora, e como todo contrato, implica em direitos e obrigações. Ao exportador é concedido a isenção ou suspensão dos tributos nos insumos utilizados no processo industrial, com a contrapartida da exportação dos produtos conforme compromisso assumido no momento da abertura do Ato Concessório. O contrato só será completamente atendido quando todas as comprovações pertinentes forem aceitas pelo governo. Caso contrário, no inadimplemento das obrigações contratuais, a empresa assume um passivo tributário altíssimo, acrescido de multas e juros, sem chance de descarga ou recuperação.

Sem querer assustar, apenas exemplificando, conheço (e tomei conhecimento no curso de outras) empresas que possuem atualmente passivos tributários superiores aos R$ 5 milhões de reais, por apresentar inconsistências nas informações de comprovação do drawback. Por se tratar de uma CONCESSÃO do governo, é preciso entender que existe um alto grau de compromisso com as informações à ele prestadas. E se não forem claras, objetivas e dentro dos aspectos legais vigentes, elas serão glosadas e o devido imposto exigido.

Pois bem: para o cumprimento deste contrato, o governo exige um alto grau de rastreabilidade dos insumos, dos produtos exportados e da documentação pertinente. Para atender a tamanha exigência, a empresa precisa abrir um nível de informações muito grande. E aí entra o aspecto a que me referia.

Ao contratar um profissional externo, especialista no assunto, a empresa deve primeiramente certificar-se da idoneidade do profissional e cercar-se dos mecanismos jurídicos que a resguardem em caso de quebra de sigilo, através de um contrato de confidencialidade e da vinculação do CPF deste profissional ao Ato Concessório e Comprovações.

Não é recomendado abrir o Ato Concessório através de um representante legal e comprovar através de outro, pois existe um aspecto jurídico de responsabilidade civil envolvido na veracidade das informações.

Ou seja, amigos, o Drawback tem sim ferramentas que simplificaram sua operação, mas os níveis de responsabilidade não foram reduzidos. Existe no mercado o mito de que o drawback agora é para todos. Não é.

É para que os que, assim como nos processos de Certificação ISO, se preparam para implantá-lo na empresa, tamanha a extensão e profundidade de suas implicações.

Um abraço e até o próximo post!

Espanhois buscam oportunidades no RS

25/03/11 - Uma comitiva de empresários espanhóis ligados à construção civil e à infraestrutura esteve na manhã desta sexta-feira na FIERGS. Liderado pelo presidente do Instituto Empresarial Brasil-Andalucía, Bla Ballesteros Sastre, o grupo participou de uma reunião conduzida pelo diretor do CIERGS e Coordenador do Conselho de Infraestrutura (Coinfra) da entidade, Ricardo Portella Nunes.

As empresas da região da Andaluzia, ao sudoeste da Espanha, destacam as perspectivas de investimentos no Brasil abertas especialmente em função da Copa do Mundo de 2014, da Olimpíada de 2016, dos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa Minha Vida. "São companhias sólidas que buscam a internacionalização e estar presentes no Brasil. A Andaluzia é uma comunidade emergente e com um setor empresarial empreendedor", destacou Sastre.

Fonte: FIERGS

segunda-feira, 14 de março de 2011

ENTREVISTA COM UMA EMPREENDEDORA DE SUCESSO

CARLA ESTEVES TEIXEIRA é a proprietária da Jeitos & Formas, uma empresa que já nasceu com vocação para unir o lúdico e a tecnologia. Mas, mais do que isso, Carla transfere para a empresa suas convicções pessoais, o que torna a Jeitos & Formas uma empresa diferenciada e modelo para novos empreendimentos. Confira a entrevista que fiz com a Carla, exclusivamente para o Blog PLANTRADE:

PLANTRADE: Carla, conte-nos um pouco sobre como nasceu a idéia da Jeitos & Formas. Em que momento de sua vida essa empresa começou a tomar corpo, tornar-se realidade, o que te impulsionou a empreender?
Carla:
A Jeitos & Formas nasceu da vontade de fazer o que gosto. Não queria morrer frustrada, sem tentar viver do que me realiza totalmente, mais ou menos como um jogador de futebol, que ganha a vida fazendo o que gosta. A empresa tomou corpo quando tive a idéia do negócio. Pela primeira vez havia pensado em algo que fez meu coração acelerar e minha razão acreditar que devia pedir demissão e apostar no meu produto. O impulso foi dado quando acreditei no que tinha nas mãos e na vontade de viver uma vida sem monotonia.


PLANTRADE: Como uma nova empreendedora, imagino que tivestes que aprender muitas coisas novas, para tornar a Jeitos & Formas uma realidade. Quais foram teus passos, como empreendedora, e quais foram os momentos mais desafiadores até o instante do empreendimento finalmente ir à público?
Carla: O primeiro passo foi buscar suporte, pois o caminho era desconhecido. Investi num bom plano de negócio, o qual eu mesma elaborei e participei do edital da incubadora da universidade Veiga de Almeida, que para sorte da empresa foi selecionado e hoje fazemos parte do núcleo de empreendedorismo. Lá recebemos suporte para desenvolver o plano apresentado. Como nosso produto é algo inovador, o processo criativo tomou muito tempo para que no final tivéssemos nas mãos um conceito e não simplesmente um produto. A parte burocrática também atravancou muito nosso processo e o envolvimento com papeis fez com que percebêssemos rapidamente que não seria nada fácil empreender no Brasil.


PLANTRADE: Sabemos que a Jeitos & Formas é diferente porque, além de trazer o sonho, o lúdico e a beleza para a vida adulta, faz isso de maneira muito atual: comercializando e contatando com seus clientes via internet. Mas, além disso, o que torna a Jeitos & Formas um case a ser estudado, são os conceitos de inclusão e sustentabilidade, praticados por uma pequena empresa, e implantados no DNA da empresa desde o nascimento. Conte-nos um pouco sobre essa experiência, até para desmistificar a idéia que inclusão e sustentabilidade são ocupações das grandes empresas:
Carla: Sim, como falei anteriormente a Jeitos & Formas, não trouxe para o mercado mais um produto, ela investiu num conceito. O produto carrega o que acredito. A primeira coisa que pensei quando a idéia veio à mente foi: - só vou conseguir passar credibilidade e vender um produto que acredite. Sendo assim, jamais poderia vender algo que fosse contra meus princípios pessoais de solidariedade e amizade com a natureza. Não poderia me trair. Sendo assim, procuramos cooperativas sociais para fazer a produção. Junto às comunidades, recrutamos e ensinamos a arte do artesanato ofertando a elas uma opção de gerar renda e ampliar seus conhecimentos. O corte dos produtos é totalmente artesanal, não havendo desperdício. As sobras são doadas para as cooperativas para fazerem produtos para comercializar ( peso de porta, flores de fuxico, etc.). As bonecas usam hashis reciclados e botões de coco personalizados com nossa logomarca. As embalagens são reaproveitáveis com o intuito de não gerar lixo. Também usamos Rami, cordão de uma planta em formato de coração que é 100% natural. Um de nossos lemas é que com pouco se faz muito. Por isso, desde o início desenvolvemos pequenas ações que no final somam-se e fazem com que a Jeitos & Formas faça algo pelas pessoas e pelo planeta. Não importa o quanto, mas o que você faz! Pensando assim, conseguimos seguir sempre em busca do melhor para empresa e seus stakeholders.

PLANTRADE: Estamos até aqui, deixando o leitor curioso sobre o que, efetivamente, a Jeitos & Formas oferece. Vamos matar essa curiosidade?
Carla: Essa parte devo tomar cuidado, pois sou apaixonada pelo nosso produto e geralmente não o descrevo e sim faço uma declaração de amor. Mas, enfim, nosso produto são bonecas de pano artesanais que carregam mensagens especiais impressas em tecido 100% garrafa Pet ( as mensagem podem ser escritas pelo cliente ou temos um cantinho de inspiração, no site, com textos prontos). A boneca carrega a mensagem em uma bolsinha ecológica e vem numa embalagem reaproveitável. Pensando na utilidade do que estamos oferecendo, conseguimos desenvolver um produto que é todo reaproveitado, pois a boneca serve como enfeite e tem como valor agregado o afeto de quem lhe presenteou, isso fará com que o presenteado a guarde para sempre. A mensagem pode ser exposta em porta-retratos, murais, customizada em bolsa, roupa, ou seja, depende da criatividade de cada um. A bolsinha ecológica vira porta celular. A embalagem, uma transforma-se num suporte de plantas e vem com semente de amor perfeito e a outra um porta-objeto com lugar exclusivo para expor a mensagem.

PLANTRADE: Para finalizar, sugiro compartilharmos com nossos leitores a entrevista que concedeste ao Programa Painel Nacional, com Gláucia Araújo, no Rio de Janeiro. Lá tem tantas informações bacanas para quem quer conhecer a empresa e, quem sabe, seguir os passos da Jeitos & Formas:
Carla: Tudo que desejamos é compartilhar experiências, é e uma honra puder conceder essa entrevista a um blog tão rico de informações para ingressar no mundo econômico.


PLANTRADE: Muito obrigada pela entrevista, por conceder-nos esses momentos de alegria em compartilhar uma linda história de empreendedorismo e amor. Para finalizar, deixamos o website da Jeitos & Formas, pra que vocês, leitores, acessem e conheçam as bonecas mensageiras. Elas levam junto de si, além do amor, um pouco de quem as envia, nas suas palavras e no gesto tão delicado de escolher um presente e uma mensagem personalizada para quem recebe. Vem conferir no site: www.jeitoseformas.com.br.

terça-feira, 1 de março de 2011

Johanna Blakley: mídia social e o fim do gênero

Gosto de estar atenta às tendências ligadas a comportamento e marketing.

E, sobre os assuntos de marketing, especificamente, tenho um olhar de curiosidade, próprio de quem gostaria de poder entender como os meios traduzem os gostos e o comportamento humano em artigos vendáveis, peças publicitárias, tendências de consumo.

E esse TED TALK, fala exatamente das mudanças culturais e de como as empresas que estudam o marketing precisam começar a revisar urgentemente suas metodologias de análise de perfis, em função da nova forma que temos de nos relacionar, através das midias sociais.

E, uma supresa: nas mídias sociais, as mulheres são maioria! E isso pode revolucionar a forma de elaborar as propostas e medições do marketing, em um futuro muito próximo, eliminando inclusive as classificações por gênero.

Vamos ouví-la? Vale a pena:

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Portaria 2166 desonera Despachantes Aduaneiros de atuar sob Procuração Mediante Instrumento Público

Queridos amigos e leitores do Blog:

Sempre que me deparo com uma situação, seja ela do ponto de vista da gestão ou técnico, que acredito que deva ser compartilhado, tomo um tempinho pra escrever um post e publicar no blog.

Dessa vez, quero falar sobre a Portaria nr.2166, de 05 de novembro de 2010, publicada no Diário Oficial da União, que DESONERA os despachantes aduaneiros do Instrumento Público para atuação em nome de seus representados.

Tal portaria foi necessária, pois após a publicação da Medida Provisória nr. 507, de 2010, que originou as exigências da Portaria RFB nr. 1860, de 2010, no Artigo 7º., todo o credenciamento de representantes legais junto à Receita Federal exigia o instrumento público de procuração.

Ocorre que tal instrumento (público), amplia em muito os poderes do outorgado, que pode, se desejar, ter acesso à informações protegidas por sigilo fiscal, relativamente à empresa outorgante. E esses poderes são muito superiores à necessidade da atuação dos despachantes aduaneiros, que é de agir em nome do representado em processos de comércio exterior e tem limitações jurídicas bem definidas.

Então, se você é importador ou exportador, e seu despachante aduaneiro lhe comunica que necessita de instrumento público de procuração para credenciar-se junto ao Siscomex e registrar seus processos e proceder com o despacho aduaneiro, saiba que isso não é mais obrigatório.

Fique atento!

Transcrevo abaixo o trecho da Portaria nr. 2166, de 05 de novembro de 2010, com o teor da desoneração:
===quote
Art. 9º Para efeito do disposto no § 2º do art. 5º da Medida Provisória nº 507, de 2010, os serviços realizados no Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex terão o mesmo tratamento dos serviços disponibilizados no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte.

§ 1º Não se aplica o disposto no art. 5º, caput, da Medida Provisória nº 507, de 2010, às outorgas de poderes realizadas mediante credenciamento, com uso de certificação digital, de representante de pessoa física ou jurídica para operar o Siscomex, no exercício das atividades relacionadas com o despacho aduaneiro.

§ 2º O representante credenciado no Siscomex poderá, mediante indicação na declaração de despacho aduaneiro, autorizar terceiro a exercer as atividades relacionadas nos incisos I, IV, V e VI do art. 808 do Decreto nº 6.759, de 05 de fevereiro de 2009.
===unquote

Abraços e até o próximo post!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Consulta Pública - SECEX - sobre as normas de Operações de Comex

Está disponível no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) a minuta de portaria Secex que contêm as normas e procedimentos aplicáveis às operações de comércio exterior. Até o dia 11 de março, exportadores, importadores e interessados podem opinar ou sugerir alterações no texto, conforme definido em consulta pública estabelecida pela Circular n° 8 da Secex.

A minuta tem o objetivo de consolidar, em um único documento, as normas apresentadas pelas Portarias Secex nº 11 a 20 e 23 a 33 de 2010; e 1 a 8 de 2011.

As sugestões sobre o texto devem ser enviadas ao Departamento de Normas e Competitividade no Comércio Exterior (Denoc), pelo e-mail denoc.cgnf@mdic.gov.br. O assunto do e-mail deve estar preenchido com o texto "Consulta Pública - Portaria Secex”.

Fonte: MDIC.

Projeto Comprador na FIMMA Brasil 211 - Bento Gonçalves

Projeto Comprador levará importadores para a maior feira de máquinas e matérias primas para móveis da América Latina

Feira FIMMA Brasil 2011 - que se realizará em março em Bento Gonçalves - receberá importadores em uma ação da MOVERGS e Apex-Brasil

Colocar exportadores brasileiros de máquinas, matérias-primas e acessórios para móveis frente a frente com importadores é o objetivo do Projeto Comprador que será realizado pela MOVERGS (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul), em parceria com a Apex-Brasil, durante a feira FIMMA Brasil 2011.

A FIMMA Brasil 2011 acontece de 21 a 25 de março em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Considerada a maior feira da América Latina para a cadeia produtiva da madeira e móveis, e uma das seis maiores do segmento no mundo, a feira apresenta o que há de mais moderno para o setor e é realizada a cada dois anos.

No Projeto Comprador, exportadores e importadores sentam-se para negociar em rodadas simultâneas de duração máxima de 20 minutos. “Este encontro formal organizado pelo projeto é, para muitos participantes, a melhor chance de apresentar de forma direta o portfólio de produtos e demonstrar seus argumentos de vendas para potenciais clientes” explica o diretor de Assuntos Internacionais da FIMMA, Marcos Troes.

Na edição 2009 da feira, o Projeto Comprador contou com a participação de 20 importadores de 11 países das três Américas. Foram 292 reuniões que geraram uma expectativa de negócios de aproximadamente US$ 6 milhões. Participam do projeto importadores especialmente convidados pela FIMMA Brasil e seus expositores.

Fonte: Apex

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Drawback Integrado Isenção entra em vigor -

Segundo notícia do MDIC desta segunda-feira (21/02), entrou em vigor a Portaria no. 08 da SECEX, que implementa o novo regime de Drawback Integrado Isenção.

O objetivo é tornar os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, incentivando as exportações.

O regime de Drawback isonera impostos sobre insumos vinculados à exportação de produtos acabados.

Na modalidade ISENÇÃO, é permitida a isenção ou redução a zero de impostos para reposição de mercadoria equivalente à utilizada na industrialização de produto já exportado.

Com as novas regras, a empresa pode optar por utilizar a isenção para a quantidade importada ou adquirida no mercado interno de acordo com a combinação de maior viabilidade econômica.

Essa escolha representa a inovação do regime. Antes, os benefícios eram possíveis somente para a reposição de materiais importados por novos materiais importados. Agora é possível a desoneração tributária aos insumos adquiridos no mercado interno.

Além das mercadorias equivalentes às empregadas ou consumidas na industrialização de produto exportado, o regime também ampara duas novas situações: mercadorias empregadas no reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto já exportado; ou na industrialização de produto intermediário fornecido diretamente à empresa industrial-exportadora ou consumido na industrialização de produto final já exportado.


Fonte: MDIC - adaptado para o Blog PLANTRADE.

Trade for those who do not negotiate

Se você preferir, pode ouvir o áudio em Português (if you prefer, you also may listen the audio in portuguese).

The most part of people, to do not say all of them, sell, but do not know that what they are doing can be called “trade”. In other situations, there are people who claim to be incapable of selling anything and, however, have the ability of convincing a large number of people to buy their ideas. They claim to be unable to sell based on a mistaken premise, that any trading action must necessarily involve a product or service.

In the field of ideas, as an example, if you quant to convince your superiors, friends or relatives to do something the way you want, you are certainly selling an idea. It works when a parent asks the kids to arrive home for security reasons, as well as when it comes to the impasse about the time and the moment this parent tries to convince the kid to follow his lead. And, what is it, but to negotiate?

Similarly simplistic, some tips on how to negotiate without being a negotiator makes it possible to observe one´s power of persuasion. At any rate, have you tried to convince yourself to do a particular thing over another? The conflict arises at the moment you do not know what to do and start creating arguments to help you to decide or to justify the decision taken. The negotiation can, therefore, be made with ourselves.

Be an entrepreneur or professional, every professional can apply some negotiation techniques with the objective of improving results in their companies. But worries me to realize that those people are far away to understand the true essence of negotiation, which is, above all, improve their own lives.

10 tips that can improve your professional and personal life

1. The negotiation will be required when, on a simple conversation, emerge a conflict or a decision making need.

2. The well-being and surviving, in your company or related to your family, may depend on a negotiation.

3. Negotiate is to trade within limits that satisfy both involved parts.

4. This way, the lack of a well define objective is the source of unhappiness and dissatisfaction.

5. Negotiate is to use the power to convince the other of your will, being open to indulge in some points previously chosen.

6. Who negotiates, do it intended for the maximum return. As this is not always possible, is necessary to define the baseline, the minimum you accept.

7. Lack of planning for the determination of a minimum goal, is one of the items that causes more frustrations and unhappiness.

8. Do not be afraid to value yourself. It will serve to offset the devaluation your opponent will submit you.

9. Always asks for more and offer a little less. If you are expecting your teens to arrive at home by 10 o´clock, start proposing 9 o´clock. On the other hand, if you expect them to study at least 4 hours a day, you better start with 6.

10. Use the negotiation to obtain the maximum for your business and company, but also to improve your personal life, to turn your personal life more significant and happy.

As you can see, the knowledge of negotiation techniques is not only for who trades, but for anyone who lives in society and share in community with others.

Márcio Miranda is author of best-sellers Negociando Para Ganhar, Ganhe Mais Vendendo Valor...não Preço e Mulheres vencedoras. www.workshop.com.br. –article originally published by HSM Management, translated by Fabricia Moreira to the blog PLANTRADE


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Novas datas Treinamento: Oportunidades de Negócios - Importação

Queridos amigos e leitores do Blog,

Por motivos de agenda, foi necessário reprogramar a data do Treinamento "Oportunidades de Negócios - Importação" em Londrina, que inicialmente estava agendado para 25/02.

Agora, a nova data para esse treinamento é 09/04 - um sábado. Bem mais fácil de acomodar na agenda semanal dos participantes e interessados.

Recomendo passar lá no site da Maran Cursos (que está promovendo o treinamento em Londrina) e checar o programa do treinamento. Tá bem interessante, muitos casos práticos pra analisarmos juntos, e tenho certeza que os participantes sairão motivados a prospectar bons negócios no mercado internacional.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Extraviei o B/L. E agora?

Temos visto com certa feqüência importadores perdendo os originais do conhecimento de embarque marítimo. Diretamente ou pelos seus agentes, despachantes, prestadores de serviço, etc. Sendo o nosso conhecido e popular Bill of Lading (B/L), um dos documentos mais importantes do comércio exterior, e o mais importante da navegação marítima.

O B/L é um dos dois conhecimentos marítimos que são emitidos, já que existe também o Sea Waybill, este bem menos conhecido e utilizado. E os importadores naturalmente vão ter problemas com isso. Temos dito que perder um B/L é uma das coisas que nunca se pode fazer na vida.

As pessoas estranham o fato, e percebem então que nunca deram importância devida ao assunto. Elas normalmente não tem idéia da gravidade da situação. E podem até pensar que perder um B/L é como perder um outro documento qualquer. Perder um conhecimento de embarque marítimo significa não poder retirar a sua carga após o despacho aduaneiro. Quando se consegue fazer o despacho sem sua apresentação, o que deve ser resolvido junto à RFB – Receita Federal do Brasil.

Uma vez realizado o despacho, e tendo sido a mercadoria desembaraçada, é hora de retirá-la para seu uso. O fiel depositário da carga, para entregá-la, precisa de uma via original do conhecimento de embarque. Ele não a entrega sem sua apresentação e retenção. E o armazém tem que guardar esta via original por cinco anos à disposição da RFB. Se entregar a carga sem o conhecimento de embarque, pode ser penalizado. Conforme artigos 70 e 71 da lei 10.833/03.

É comum se recorrer ao armador para a emissão de um novo conhecimento de embarque. Que naturalmente, a priori, se recusa a fazê-lo. E com toda a razão, considerando que um B/L é um contrato de transporte, um título de crédito e um recibo de carga.

Com essas condições, em especial as duas últimas, o armador tem toda a razão, visto que o B/L vale carga. Ele, tecnicamente, portanto, não pode emitir novo jogo de documento, pois não há duas cargas a serem entregues. Se após a entrega da carga ao dono da mercadoria, o que está com o segundo jogo de B/L emitido, aparecer alguém com o primeiro B/L, o armador terá que entregar nova mercadoria a este. E essa segunda mercadoria, claro, não existe, o que cria a ele um problema sério.

Assim, o armador até pode emitir um novo jogo de conhecimento, porém, vai exigir da empresa, normalmente, uma garantia bancária. E, naturalmente, por um valor igual ou maior do que o da carga. E, também, com validade longa de, por exemplo, cinco anos. Essa garantia bancária é que vai dar ao armador a tranquilidade necessária no caso de uma segunda pessoa, a que achou o conhecimento extraviado, aparecer para exigir a mercadoria. Ele simplesmente a indenizará em lugar da mercadoria, já que esta não existe para ser entregue.

Portanto, como se vê, o armador tem toda razão. Só existiu o embarque de uma mercadoria. Assim, só se justifica a emissão de um conhecimento para aquela mercadoria. A emissão de um jogo adicional pode trazer ao armador também problemas com o seu P&I Club – Protection and Indemnity Club. Um clube criado por vários armadores, para agir em seus nomes quando necessário.

É comum as pessoas invocarem os decretos 19.473/30; 19.754/31 e 21.736/32. E anunciarem o extravio por três dias na imprensa. E, com isso, acharem que o armador tem que emitir novo jogo completo de Bill of Lading. É preciso ficar claro que estes três decretos estão REVOGADOS, nada valendo. Os dois primeiros em 1991 e o terceiro em 1999. E, mesmo que estivessem em vigor, o armador não seria obrigado a emitir novos originais, conforme já exposto.

É pensamento também do importador, algumas vezes, sugerir recorrer à justiça para obter do armador a emissão de um novo conhecimento de embarque já que ele não quer emití-lo. Esta é uma atitude sem nexo, pois o armador não está se recusando a emitir o conhecimento de embarque. Ele já o emitiu por ocasião do embarque, portanto já cumpriu sua obrigação. Sua recusa é apenas com a sua reemissão, já que não existe a mercadoria adicional.




Assim, descartada a ação legal contra o armador, bem como a sua obrigatoriedade de reemissão de conhecimento de embarque, a única opção é a questão comercial. Pedir ao armador, humildemente, que o ajude a sanar o problema da perda do conhecimento. O armador não terá porque recusar a sua reemissão e ajudar o importador, conquanto este apresente a ele a garantia de que não terá que entregar nova mercadoria, que não estará em seu poder.

Assim, reiteramos, pode-se cometer muitos erros. Mas nunca o de perder um Bill of Lading, o que é mortal. Ele deve ser tratado com o carinho com o qual se trata uma namorada ou namorado extremamente queridos.

Artigo do Professor Samir Keedi, autor de diversos livros na área de logística e Representante brasileiro do grupo consultivo da CCI-Paris na Revisão do Incoterms 2010, publicado no site da Aduaneiras.